sábado, 16 de novembro de 2013

Um texto esclarecedor pós TPM (a quem interessar)

Hoje vim escrever aqui, e dei uma pausa nos projetos (isso já faz parte da nova resolução) para contar como as coisas estão aqui. Mas não mais para reclamar. É para entender mesmo.

Na minha ultima TPM, e elas andam bem tensas por aqui, eu pirei o cabeção, me senti frustrada e arrasada por estar vivendo o que estou vivendo aqui.
Como todos já sabem, eu sou obrigada a estudar com brasileiros pela universidade, eu só curso 2 matérias com estrangeiros (que me matriculei porque quis, e isso deixou minha grade ainda mais pesada) e nem assim eu consegui fazer amizades com eles. Tipo, já sabemos que os europeus são fechados e não se abrem tão facilmente, mas eu tenho que tentar me aproximar dessa galera de alguma maneira.
Viemos aqui para ter um curso em inglês, mas...

temos um horário exclusivo!

Ando chateada porque antes de qualquer coisa eu vim aqui melhorar meu inglês (que é ruim e por isso não consegui ir para Inglaterra). Estou chateada porque achava que a universidade seria esse lugar. Mas não está sendo, porque só falo inglês realmente com meu professor de projeto as terças e quintas. Isso deve dar 1 hora e meia por semana. O resto são pequenas frases do dia-a-dia, quando as pessoas querem me responder. Eu sei que os húngaros estão no direito deles de não falarem inglês... Então eu tenho que dar um jeito de conhecer mais estrangeiros.

Queria muito que a BME semestre que vem misturasse a gente com os Erasmus. Assim como os brasileiros dos outros cursos da BME também estão misturados. Isso aconteceu exclusivamente com a arquitetura, e como eu não sou muito de sair a noite não tenho onde conhecer essas pessoas que possam me ajudar a praticar inglês.

Como resolver esses problemas?

Passo a semana inteira em casa fazendo trabalhos, porque tenho muitas disciplinas e quero dar conta de todas. Mas isso eu já fazia no Brasil.
Assim, semestre que vem eu farei de tudo pra pegar o mínimo possível de disciplinas. Queria muito não pegar projeto, por exemplo, que toma muito tempo. Então, se a BME me obrigar novamente a cursar os 21 créditos só com brasileiros, eu vou escolher 1 ou 2 pra passar e vou buscar outras maneiras de viver esse intercâmbio.

P.S.: Vocês acreditam que nós não temos direito a Carteira de Estudante? Temos que andar com um papel que tem validade de 2 meses para comprovar que somos estudantes. Então eu, por exemplo, tive um problema no endereço e agora estou a semana ilegal nos transportes públicos. Se me pegarem sou multada, mas quem vai pagar a minha multa é a BME se isso acontecer. Tenho que escrever para a CAPES sobre isso...


Enfim, enfim... são muitas coisas chatas, mas existem duas coisas que superam tudo isso aí:
1- Estou morando na Europa e posso viajar pra onde quiser.
2 - O custo de vida na Hungria é muito baixo, então sobra dinheiro pra fazer todas essas viagens!
Beijos :)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Os 25 ícones da arquitetura moderna Natalense

Oi, minha gente! Essa noite relembrei o tema da minha pesquisa que desenvolvi na MUsA, do ano passado até junho desse ano, orientada pela Prof. Dr. Edja Trigueiro, e percebi como ela precisa ser divulgada para a nossa cidade.
O tema da pesquisa era: Identificando os Ícones da Arquitetura Moderna Natalense, e eu cheguei a 25 exemplares.
A pesquisa se baseou no TFG de Alana Oliveira (2012), nos trabalhos acadêmicos orientados pelos doscentes e pesquisadores da MUsA, e numa bibliografia de autores que escreveram sobre a arquitetura moderna de Natal.

Como cheguei aos 25 exemplares?
Baseado na tabela base de Oliveira (2012), onde ela destaca os edifícios mais citados pelos trabalhos disciplinares, ampliei o conjunto explorando a bibliografia. Assim, foi possível chegar a esse número, que se tratam dos edifícios mais recorrentes diante da amostra em estudo.

Quais são eles?
Clique para ampliar
Acho que é muito importante para os cidadãos natalenses conhecerem seu patrimônio para então preserva-lo. A nossa cidade tem um patrimônio de arquitetura moderna muito rico, e muitas vezes a população nem o reconhece. Esse conjunto de edifícios conta a história da nossa cidade durante o século XX, e deve ser preservada. Quem não se lembra da Residência da Rua Joaquim Manuel, 108 (24) e ficou muito triste quando viu a reforma que a casa recebeu que a descaracterizou bastante? Acredito que pelo menos algum desses edifícios aí acima tem algum significado para nós, que participou de algum momento da nossa vida.
Então é isso, o post é rápido porque o tempo é curto!
Abraço!

Crise 1

Bem, a minha primeira crise na Hungria tem o mesmo tema que as minhas crises anteriores. O curso como sempre muito puxado- ou eu que sou lenta demais- e isso toma o tempo quase que completamente.
Todos os dias eu vou dormir pelo menos as 2 da manhã, e quando chego na aula, o professor diz que não era bem assim que ele queria... Nesse momento que eu deveria está aprendendo alguma coisa, pois é óbvio que eu não sei de tudo, mas já estou tão cansada do que esse curso faz comigo, que estou desestimulada.
Esse fim de semana teve um feriado aqui na Hungria, e fiquei em dúvida se eu ia viajar ou não. Viajei, durante a viagem fiquei pensando nos trabalhos, mal humorada, e quando voltei pra casa percebi que o mais certo a fazer foi viajar mesmo. Porque quanto mais horas eu der pra esse curso, mais ele vai sugar de mim...
Aqui eu quase nunca saio a noite, pra balada, porque sempre estou cansada e quero dormir. As viagens me deixam realmente exausta, mas esses são os momentos de felicidade pra mim, quando eu vou encontrar  o Lindo. Embora tenha sido uma decisão difícil não me inscrever para a mesma cidade que ele, acho que foi muito importante, pois sozinha eu vou vencendo os desafios, mas quando a coisa tá muito preta ele me salva a distância.
Outra coisa que as pessoas já previram antes de eu vir, está acontecendo. Aqui só estudo com brasileiros e tenho aulas em inglês. Algumas matérias tenho com os Erasmus, mas praticamente não fiz amizades. Ou seja, só falo inglês com os professores, que não é sempre. Ou seja, meu inglês evolui a passo de tartaruga.
Outra coisa realmente difícil aqui é o húngaro. É um idioma completamente impossível de aprender - principalmente quando se está matriculado em 7 matérias na faculdade. Tipo, não tem nada que faça sentido, que o nosso cérebro consiga relacionar só de ouvir.
Tipo, esse fim de semana quando fui a Romênia, fiquei impressionada de como o idioma é conhecido aos nossos ouvidos, e isso foi muito bom, a gente se sente mais integrado à sociedade. Vou nem dizer quando vou a Roma... é muito bom entender o que as pessoas estão falando. Isso aqui nunca vai acontecer, porque não tenho condições de aprender, e é  por isso que digo que estou vivendo num bolha. Se semestre que vem eu pudesse cursar menos matérias eu tentaria, mas essa BME não tem conversa, então acho difícil...
Tirando isso, tá tudo bem. Eu juro que tá, nem choro mais por esses problemas, só aceito mesmo...
é minha gente, vida de intercambista não são só maravilhas...


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

1 mês de BME


Hoje o post é sobre o assunto mais esperado... a Faculdade!
Juro que demorei a falar sobre ela porque tava esperando as ideias se organizarem mais, estava esperando construir uma impressão.
Nas primeiras semanas foi tudo bem tenso.
Tenso porque nós somos aproximadamente 50 estudantes de arquitetura, e a BME (Budapest University Technology and Economics) colocou todos nós estudando juntos!!! Tipo, existem algumas disciplinas que tem alguns alunos do erasmus, mas outras não. A de projeto, por exemplo, estudamos só com brasileiros :/ Ou seja, é um intercâmbio na Hungria tendo aula em inglês com estudantes brasileiros... mas é isso aí, tá valendo.
Outra coisa foi que eles escolheram 21 créditos obrigatórios que todos nós deveríamos cursar (por isso as turmas só com brasileiros, criaram uma grade específica). Só que, nós somos alunos de vários períodos diferentes, então eu que estou nono estou estudando com gente do quinto, do sétimo, do quarto, e assim vai... dessa forma, grande parte das matérias eu já estudei antes. Grande parte mesmo. Então no começo de tudo eu fiquei super chateada porque teria que estudar essas disciplinas de novo, principalmente as de estruturas, que eu odeio...
Foi então que reclamamos, batemos o pé, e então eles disseram que a gente pode pedir pra sair dessas disciplinas se provarmos que já estudamos elas antes. Assim, mostrei meu histórico e consegui sair de duas. Uma que equivale a instalações, e outra que equivale a Tecnologia da Construção. Ainda estou negociando sair de SketchUp, na verdade já estou em outra matéria no mesmo horário (aqui eles permitem vc se matricular em várias ao mesmo tempo), mas o professor nunca responde meus e-mails, estou chateada.
Saindo dessas matérias, eu me matriculei em duas "optativas", Arquitetura de Interiores e Arquitetura Contemporânea da Hungria. Estão sendo bem legais, depois falo mais.

E assim, depois de tanto drama pra começar um semestre, eu estou nele! Um pouco enganchada em alguns problemas, mas levando as matérias.

As matérias
O mais diferente mesmo é como a metodologia aqui é diferente. Exige muita abstração, é um jeito completamente novo de projetar... Temos entrega toda aula, toda santa terça e quinta lá estamos lá na plotadora pra levar algumas A3 pra sala...
Os professores exigem muito do layout da página. Se tiver ruim - e sempre está - ele manda refazer... eles são legais, não são mal educados ao dizer que não é isso que estavam esperando, mas a cara de decepção que eles fazem quando a gente entrega um trabalho errado está lá.
A matéria de urban design, que exige mais, tem 6 créditos. Todas as outras tem só 2 créditos, atualmente estou inscrita em 25.
Bem, hoje o professor de Urban falou que nós somos mais lentos que os alunos húngaros. E de certa forma já tivemos o porquê disso. Nenhum aluno praticamente de nós sabe usar photoshop. E essa é a ferramenta da rapidez! Nós só usamos ferramentas como Cad e Corel, e isso é muito limitador pra desenvolver um projeto urbano bem e rápido. Eu percebi isso desde que participei do Equinox, mas desde lá não consegui aprender a usar o programa. Além de tudo, ele não quer só que a ideia seja boa, ele quer que o papel fale sozinho, que esteja "well designed".

Bem, hoje voltei pra casa com essa, temos muito o que crescer.
Apesar de todas essas confusões tudo tá indo bem!
Esse post tá corrido porque eu tava sem conseguir escrever tudo isso de forma resumida, além de realmente tá atolada de coisas aqui!

Um beijo, tchau tchau

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Roma - parte 1

Olá, comecei esse post por Parte 1, porque ainda vou a Roma outras vezes (pois meu namorado está morando lá) e eu ainda terei muito o que falar dessa cidade por aqui! :)

Passei 4 dias em Roma no começo de setembro, e foi simplesmente maravilhoso porque faziam 2 meses que eu não via meu namorado, então esse já é um grande motivo para eu ter amado a viagem!

Mas vamos lá... o que fiz tanto nesses dias?
Fiz os passeios de turista mesmo, fui na Fontana di Trevi, no Panteão, no Vaticano, no Coliseu na Piazza di Spagna... e andei pela cidade, pelas estações de metrô, tomei o gelato italiano e comi a famosa massa italiana.

Impressões? Amei Roma,  mais do que simplesmente pela maravilha da cidade. Gostei da rua, das pessoas, do barulho. Gostei porque lá as pessoas falam alto, são simpáticas, e eu estava com um pouco de saudade dessa coisa mais calorosa que temos também no nosso país. Vou dizer que o trânsito maluco é verdade, mas a mãozinha eu não vi não! Também só passei 4 dias, nas próximas vezes vou prestar mais atenção.

Ah, eu achei a cidade cara pra caramba. Não sei se é porque eu to agora acostumada com forinte, a moeda da Hungria que é quase igual a real, mas mesmo lembrando das minhas viagens anteriores vou dizer que Roma é mais cara sim. Tipo, se aqui na Hungria pago 200 forintes numa água, equivalente mais ou menos a 2 reais, lá em Roma era 2 euros, 6 reais... e assim vai. Então deixo o aviso aos navegantes! Economia! Isso é até um tema pra um próximo post, custo de vida na Hungria, vocês vão ficar de boca, porque aqui é muito barato :) o que faz esse país ainda mais lindo! E olha que eu moro na capital! :P

A seguir algumas fotos da viagem! Me desculpem o post nas pressas, é porque essa faculdade realmente está me tomando maior tempo! :)


Fontana Di Trevi de Noite
Fontana Di Trevi de dia
Panteão

Pasta Italiana


Estudante de arquitetura entra de graça no Coliseu, basta comprovar!

Coliseu

O Coliseu é muito emocionante mesmo

Rua do Centro :)

Gelato Italiano

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

English Course - season finale!


Hoje se encerra a primeira fase desse intercâmbio que está apenas começando: O curso de Inglês.
Eram 4 horas e trinta minutos de aula por dia, utilizamos o material Language Leader da Pearson e o Cambrige Academic English Book da Cambridge, e durante esse período passaram por nós 3 professoras.
Tinhamos aulas teóricas, faziamos atividades, e praticamos a conversação. Também tivemos atividades lúdicas que reforçaram nossa aprendizagem, como a atuação de uma pequena peça para os colegas. :)
Eu e Peixoto atuando na nossa peça! :P

Aprendemos a cantar uma música hungara, Tavaszi szél, e até nos apresentamos em público durante uma visita do governo brasileiro a nossa universidade. ahauhaua Até hoje não sei cantar essa música direito! hauahuhua
Meninos tocando Tavaszi szél em rítmo de samba

Durante o curso fizemos alguns passeios a pontos turísticos de Budapest e da Hungria. Fomos ao Mercado Central de Budapest, ao Buda Castle (ponto mais alto da cidade), e também a Esztergom, uma cidade na fronteira com a Eslováquia. Lá nós visitamos uma belíssima basílica! Vale muito a pena a visita! - Mas não vá de barco! (passamos 9 horas dentro de um barco para vencermos 100km - ida e volta Budapest-Esztergom).
Mercado de Budapest

Buda Castle


Basílica de Esztergom - Muito bonita, vale a visita!

Hoje nos despedimos do curso e dessa fase, com um almoço oferecido pela universidade. :) Ganhamos presentes das professoras e tudo! :)

Presentes da Eva :)

Segunda-feira começam as aulas de arquitetura na BME. Que seja o que Deus quiser! :)

Almoço de encerramento do curso de inglês :)

5 Curiosidades sobre Budapest

Bem, estou aqui a um pouco mais de dois meses, e algumas coisas me chamaram atenção nesse tempo. É interessante perceber coisas que são diferentes para nós e tão naturais na sociedade do outro. Intercâmbio é tempo de crescer, quebrar os preconceitos e abrir a cabeça para o diferente. A seguir algumas curiosidades que observei nesses últimos dois meses em Budapest.

1. Metro de Budapest
O Metro de Budapest foi inaugurado em 1896, portanto é o segundo metro mais antigo da Europa (o primeiro é o de Londres). Dessa forma, os metros são muito antigos e realmente chamam atenção dos visitantes. São vagões antigos, pequenos e barulhentos. Eu não sei ao certo de quando datam os metros que hoje circulam pela cidade, mas aparentemente eles devem ter pelo menos 50 anos. Eu particulamente adoro circular nesses metros pela cidade, mas já vi muito Europeu esnobe reclamando desses equipamentos...

Metro de Budapest - O segundo mais antigo da Europa
2. Carros Antigos
Para nós brasileiros, muitos carros antigos na rua não deixam de nos chamar atenção. Aqui na Hungria, assim como também observei em Portugal, a presença de carros com aproximadamente 20 anos é muito comum. Também existem os carros novos, claro, mas acredito que metade dos carros que circulam em Budapest tem mais de 10 anos. O que é que uma coisa lógica, afinal, o automóvel é um "bem durável", enquanto no Brasil já é praticamente um "bem descartável".
Andrassy Ut

3. Moda das unhas gigantes
Essa é uma moda engraçada que está bem em uso com as húngaras, a princípio parece não ser uma coisa muito prática, mas já vi gente de todas as idades usando isso! Inclusive uma senhora de uns 60 anos caixa de um supermercado que eu costumava ir quando morava no alojamento. Será que essa moda pega no Brasil? hauhauha




4. Moda Colorida
Cheguei em Budapest no dia 26 de junho, então estou acompanhando o verão húngaro. Uma coisa interessante, é que agora no verão, as húngaras adoram abusar das cores fortes, e gostam de compor o look com várias peças da mesma cor. Isso realmente nos chamou atenção, porque realmente é muito comum encontrar isso na rua... :D

Street Fashion Budapest: http://streetfashionbudapest.hu/browse/image/3804


5. Casais
Outra coisa interessante que observamos por aqui, foi o fato dos homens húngaros, independente da idade, quando estão com suas namoradas, não colocarem as mãos nas cinturas delas, como fazemos no Brasil. Aqui, eles sempre colocam as mãos no bumbum, independente da situação. É engraçado que no país que existe um verdadeiro culto a bunda, o Brasil, essa prática não é comum, e ver os casais sempre com a mãozinha no bumbum do outro aqui, nos chamou atenção! :P
Mão no bumbum :)


sábado, 31 de agosto de 2013

PDS em Praga

Hello!
Quem é vivo sempre aparece, então hoje eu vim falar sobre minha viagem a Praga, na República Checa. Fomos no final de semana dos dias 17 e 18 de agosto, pois houve um feriado aqui na Hungria, Dia de Santo Estevão.
Posso dizer que Praga é uma das cidades mais bonitas que já fui, principalmente pelo seu aspecto medieval. As primeiras notícias de um assentamento permanente em Praga, remontam ao século IX.

Durante o nosso passeio fomos em vários pontos turísticos da cidade: Ponte de Pedra, Castelo de Praga, Praça da Cidade Velha, Relógio Astronômico, etc. A ponte de Pedra, por exemplo, foi construída em 1170, na época de expansão do centro antigo da cidade. Vou dizer que foi bem legal andar sobre uma ponte com mais de 800 anos... eu podia ouvir o som das carruagens.

Para ampliar, basta clicar na imagem!

Como toda viagem tem que ter os momentos mais marcantes, em Praga não foi diferente. Nós pudemos conhecer um marco da arquitetura contemporânea, a Dancing House de Frank Gehry! E também visitamos a exposição de Alfons Mucha, um dos principais nomes da Art Nouveau. Nossa, foi só amor poder ver essas obras de perto!

Para ampliar, basta clicar na imagem!
Para ampliar, basta clicar na imagem!
Super recomendo o  Arpacay Backpackers Hostel, preço bom, atendimento melhor ainda.

Para ampliar, basta clicar na imagem!


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Primeiros meses...

O post de hoje é meio que para explicar porque tá sendo tão difícil aparecer por aqui.
A verdade é que esses primeiros meses estão caindo como "tudo que sempre sonhei" há muito tempo.
Já fazia muito tempo que eu não sabia o que era só ir para aula, e passar a tarde fazendo o que eu quisesse, sem ter aquele dia lotado e os estudos acumulados para a noite. Fazer exercício físico na maior tranquilidade, tirar um cochilo a tarde, e estudar inglês calmamente e tranquilamente. Estou amando tudo isso. É como um spa... quando começar as aulas de arquitetura talvez isso fique mais sufocado.
Mas por enquanto estou amando... e eu meu descanso dos últimos 3 anos estão sendo muito bem aproveitados. Eu gostava de estagiar/ser bolsista... mas tava merecendo um descanso dessa vida corrida. Obg, CSF, obg Dilma...
Durante a tarde às vezes faço passeios, tiro fotos, e agora, aos poucos, estou descobrindo a gastronomia de Budapest (no preço bom!!).
Ainda não fiz nenhuma viagem porque me desliguei no começo, e agora estou juntando minhas moedas energias  para visitar o lindo quando chegar na Itália! E tá bem pertinho...
Também tive oportunidade de ir a um festival meeeega aqui em Budapest, o Sziget Festival, e curti Franz Ferdinand e David Guetta no domingo, 11/08...
Enfim, são muitas atribulações, mil lugares para conhecer, e ainda não tenho muitos posts educativos para escrever... apenas compartilhar essa alegria que tá sendo isso aqui (com quem se interessar em saber :P).
azamiga e eu na entrada do Sziget :)


bjsss, Maria.

domingo, 4 de agosto de 2013

Notícias de Budapest

Pelada de Salto tá sumida, tá calada, é porque ainda tá sentindo isso aqui.
Não tenho ainda muitas coisas interessantes para falar ou mostrar, porque tenho apenas conhecido os pontos turísticos mais famosos, ou alguns museus.
O início de CSF é muito fervilhante. Uma vontade de viver todas as coisas, de conhecer lugares, de viajar para outros lugares antes mesmo de conhecer Budapest bem o suficiente, procurar apartamento,  alugar apartamento, comprar as coisas necessárias, também as desnecessárias...
Mas aqui estou eu. Feliz por tá vivendo isso aqui, e ansiosa pelo que está por vir.

Esses dias comprei uma câmera melhor do que a já tinha. Não é daquelas cheias de funções, tipo semi-profissional ou profissional, mas já me rendeu boas fotos. Estou aprendendo a lidar com ela, e espero tirar fotos bem legais daqui pra frente.

Margem do Danúbio - Buda Side
O alojamento da BME que estou instalada é muito perto do Danúbio, mas sempre que vejo esse pôr do sol, ou essas pontes iluminadas realmente me dá um clique de que estou aqui...

Széchenyi Lánchíd
Ando sem tempo pra escrever no blog pelo avalanche que é tudo isso aqui, mas com calma eu vou voltar. =) Comentem aí, façam alguma pergunta, sei lá, me ajudem com isso aqui =)

Tópicos que gostaria de falar:
Museus, Transporte Público, Espaços Públicos, Arquitetura, Arquitetura Moderna, Baladas, e aí, o que mais?
Beijos

terça-feira, 16 de julho de 2013

Budapest, cheguei!

Olá!
Já fazem 20 dias que estou aqui (em Budapest) e nem sequer um post nesse querido blog abandonado.
No ultimo semestre deixei de escrever por causa dos preparativos, e pela minha falta de capacidade de organizar meus horários. Tive um semestre complicado pra caramba (eu sempre acho tds complicados), etc. Mas isso já não importa! Estou em Budapest e fim!

Por que Budapest?
Sempre quis morar fora, e esse ano, dentre as opções oferecidas pelo Ciências Sem Fronteiras e com a nota que obtive no IELTS, e minha preferência pela Europa, escolhi a Hungria sem medo. Na minha primeira pesquisa sobre o país, me assustei um pouco pelo fato do país não ter entrado na zona do euro (a moeda aqui é forintes), o que me fez pensar também sobre a proximidade do país com o leste europeu (a Hungria tá na Europa Central, e faz fronteira com 7 países: Eslováquia, a Ucrânia, a Romenia, a Sérvia, a Croácia, a Eslovénia e a Áustria.). Todo mundo sabe que o leste tem alguns problemas, etc, e como uma brasileira que sofre com a violência do meu país, não queria ir a um lugar que isso tambémfosse um problema.
Mas aí eu relaxei! A Hungria ocupa a posição 37 no hanking mundial de qualidade de vida, enquanto o Brasil tá em 85 (fonte aqui). Sabendo disso, tudo que viesse seria lucro! As aulas em inglês, a vida em húngaro... vamo lá!

bonitinha


Cheguei!
Na primeira semana foi aquela avalanche de Brasileiros (e continua sendo). Antes do Csf, Budapest tinha uma comunidade de 400 brasileiros, agora, chegaram mais 400 junto comigo! É brasileiro demais pra uma cidade só!

Nós e o embaixador do Brasil na Hungria

Meu curso de inglês começou dia 1 de julho, então todos os alunos que irão estudar na mesma universidade que eu, a BME (Budapest University of Technology and Economics), estão morando num mesmo alojamento, o Karman. São 200 brasileiros morando juntos, e ainda está sendo difícil ter contato com alunos estrangeiros- só a partir de setembro mesmo. Então é bem isso que todo mundo fala: um monte de brasileiros reunidos fazendo a maior farra de tudo. =P
Quando o semestre começar vou me mudar para um apartamento e viver com alguns estrangeiros (já estamos procurando apartamento).
Karman Hostel


Mas por enquanto ta tudo ótimo, tenho uma roomate, a Tahi, e ela é bem legal. Já fiz amigos de vários lugares do Brasil, e é legal viver aqui no alojamento. Só tem uma coisa chata: o banheiro é coletivo e misto. Menos a parte de tomar banho (tem um pra cada sexo). Mas é bom demais, tem nem fila... (diferente dos encontros de arquitetura!)

Forintes
Pense num dinheiro doido!
Na primeira semana eu dava nota de 20.000 forintes para pagar 1.800, os caixas só não me enrolavam porque são honestos. Mas com uma semana você aprende: basta cortar dois zeros e vira real (sim, a cotação tá muito aproximada... 2.000 forintes equivale praticamente a 20 reais...)


Inglês
É quase verdade que todo mundo aqui fala inglês, quase... Pessoas mais velhas que trabalham em lojas e supermercados muitas vezes não falam, e já encontrei um vendedor jovem da H&M que não falava uma palavra... mas dá pra sobreviver.
Ah, o sotaque deles é muito forte! Vai dar um trabalhinho assistir aula assim, já estou sentindo...

Húngaro
Meu vocabulário:
köszönöm - obrigada (Só aprendi porque parece com "comoéseunome" - fala assim: cossonam)
olá - szia (fala assim: siá)
pronto. acabou meu vocabulário. com o tempo aprendo mais! Mas ainda n sei se vou pagar húngaro, a faculdade tá com cara que vai ser difícil e estudar húngaro será uma dor de cabeça. Já estou matriculada em História da Arquitetura Húngara e Cultura Húngara, tá bom né?
P.S.: Sempre vá ao supermercado com google tradutor na mão, aqui você compra "gato por lebre" fácil fácil se não traduzir o que tem na embalagem.

Atividades Lúdicas (rs)
Estou me divertindo bastante! Já fui para algumas baladas (na verdade 2, no mesmo lugar e foi ótimo). O bom daqui é que não paga pra entrar na balada e são divertidíssimas.
Nessa sexta fomos ao Balaton Sound. Um festival de música eletrônica a uma hora de Budapest. Valeu muito a pena!
Balaton Sound


Então é isso amigos, até a próxima!!
Saudades de quem ficou =)

sábado, 4 de maio de 2013

Especial Aniversário de Audrey Hepburn


Como hoje seria o aniversário de 84 anos da nossa diva, resolvi pesquisar sobre a sua casa, e então descobri que ela tinha uma grande paixão: jardins. Na Suiça, tinha um jardim em sua casa onde era seu refúgio e local para convívio com os filhos.
Casa de Audrey Hepburn na Suiça
Audrey se exercitando no jardim.

Audrey jardinando

 O ultimo programa que ela gravou na televisão foi o Gardens of the World, em 1993, e ganhou até um Emmy. O programa tratava sobre 17 jardins em todo mundo, onde ela viajava, visitava os jardins e falava sobre eles.
Taí o trailer do programa. Que surpresa, hein? Pelo menos foi pra mim!


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um bate-papo sobre a Arquitetura Natalense

Logo pela primeira vez que ouvi falar sobre Arquitetura Moderna, nas aulas do professor Clewton no quinto período, me acendeu um interesse sobre aquilo e eu ainda nem imaginava o que estava por vir. Me fascinava pelas ideias revolucionárias de Le Corbusier, de Mies van der Rohe, e por todo aquele novo modo de construir que surgia na Europa. Construir sem nenhum adorno no mundo clássico, acompanhado pelas inovações tecnológicas que vieram com a revolução industrial, para mim, era como ver o mundo que vivemos hoje surgindo. É como uma professora nossa nos falava: "o mundo como conhecemos hoje surgiu no século XIX".
Diante desse meu interesse pela arquitetura moderna, passei a ser bolsista da base de pesquisa a qual trabalho atualmente: MUsA (Morfologia e Usos da Arquitetura). Lá estudo sobre a arquitetura de Natal, e como minha área é modernismo, estudo especificamente isso: a Arquitetura Moderna de Natal.
Então vamos lá, lembrar um pouco sobre aquilo que sabemos da nossa cidade, dos nossos antepassados. Realmente acredito que conhecer nosso passado nos ajuda a descobrir quem somos, e estudar uma parte da história de Natal, tem me ajudado a esclarecer algumas coisas. 
Assim que cheguei na MUsA, logo nos primeiros dias, Edja me pediu para ler alguns trabalhos sobre o Ecletismo em Natal. O Ecletismo foi uma filiação estilística da virada do século XX que trazia o estilo neocolonial, neoclássico e art nouveau, todos vistos aqui em Natal, por essa época. Eram edifícios que traziam elementos clássicos, como frontões, balaustradas, e eram bastante enfeitados. São chamados de "bolo de noiva", o que é um nome bastante adequado para o estilo. Perceba que esse estilo arquitetônico era totalmente imitado da Europa, porque até um pouco antes, em Natal não existia praticamente nada, quanto mais um estilo arquitetônico próprio. Natal, é claro, refletia o que era feito no Brasil, e seus primeiros prédios institucionais construídos nessa virada de século eram assim:
Foi então que o modernismo chegou ao Brasil, mais precisamente na região Sudeste e paralelamente em Pernambuco. Niemeyer, Lúcio Costa, Warchavchik, Delfim Amorim praticavam o modernismo influenciados pelo que havia sido feito na Europa e começavam a criar um modernismo com uma cara mais brasileira. Essa nova arquitetura estava adaptada ao clima, aos nossos materiais, e enfim nós tínhamos um reconhecimento mundial pelo que estávamos fazendo. 
Voltando a Natal, que no fim do século XIX se resumia a Cidade Alta e a Ribeira; no governo de Pedro Velho, ganha o plano urbanístico da Cidade Nova, que representa os bairros de Petrópolis e Tirol hoje. Nesse bairro, que inicialmente só haviam sítios, foi onde surgiram as primeiras residências propriamente modernistas. Antes disso, já tinham sido construídos os primeiros edifícios proto-modernos (estilo de transição entre o ecletismo e modernismo) no bairro da Ribeira, e daí só se expandiram. Os primeiros profissionais que aqui trabalharam eram de fora, mais especificamente de Recife, e anos depois Natal passou a ter seus próprios profissionais.
O modernismo vigorou em Natal dos anos 1940 aos anos 1970, e foi quando Natal fez sua própria arquitetura! E aí que chego onde eu quero: quando produzimos uma própria arquitetura capaz de revelar quem somos (essa modernidade chegou a nossa cidade e sociedade também pela influência dos americanos na Segunda Guerra), a sociedade desconhece completamente essa arquitetura e a destrói a cada dia, pois não reconhece o valor que ela tem!

Pois bem, pretendo dar continuidade sobre esse tema aqui! Foi apenas uma breve introdução principalmente para aqueles que não são da área da arquitetura, mas que têm todo o direito de conhecer o patrimônio arquitetônico da sua cidade! Em breve postarei mais coisas sobre a arquitetura moderna potiguar. Atééé! =)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Tô sumida

Oi, você! Que vem aqui me visitar e fica #chateado porque fazem sei lá quantos séculos que não escrevo nada!
É porque tô num momento sem criatividade pra escrever aqui, porque to cheeeeeeeeeia de coisas para resolver.
É que eu to com uma novidade aí, parece que em julho vai rolar o o Ciência sem Fronteiras para Hungria! E tenho 2155115162533 de coisas para fazer até lá! Inclusive meus trabalhos da facul, pq não vai dar tempo ficar em quarta prova. Então isso quer dizer que a partir do meio do ano eu vou ter coisas novas para postar. Vou estudar na BME- Budapest University of Technology and Economics, e estou muito ansiosa!
Desculpa aí o sumiço galera, mas é por uma coisa boa, vai! ;)
Até loguinho!

sábado, 16 de março de 2013

Natália Garcia do Cidade para Pessoas, no EREA Natal

Diante do atropelamento do ciclista em São Paulo essa semana, tive vontade de fazer esse post que tava guardado na minha cabeça desde janeiro.
No EREA Natal tivemos o prazer de ter a palestra da incrível jornalista que escreve o blog Cidade para Pessoas, a Natália Garcia.
"O Cidades para Pessoas é um projeto jornalístico que busca, pelo mundo, boas práticas e ideias para melhorar as cidades para seus moradores. Já percorreu 7 cidades européias e terá outras duas viagem pela América do Norte, África e Ásia." (Descrição retirada do próprio blog)

Ela já esteve em vááárias cidades do mundo e durante a sua palestra mostrava sua trajetória e ia deixando lições de como as cidades por aí a fora funcionam. Para isso, ela ia nos mostrando fatos e ideias para fazer a coisa de um novo jeito.

Gostei muito da palestra, porque além de ouvir ao vivo coisas que ela já vem mostrado no blog, ela deixou uma mensagem muito importante pra quem sonha em ver uma cidade diferente: "Selecionar em quem acreditar, procurar caminhos". Isso é uma das coisas mais complicadas que encontro nesse meu processo de formação, saber que temos tantas ferramentas para poder construir o certo, quando há tantas coisas no meio do caminho que impedem que essa idealização se torne real. Foi uma oportunidade muito incrível assistir a essa palestra, pois realmente me deu uma "energizada" acerca dessas lutas sociais!


Eu e Natália Garcia! Alegria só! =)

ERRATA: É 70 CENTAVOS, E NÃO 0,70 CENTAVOS, MINHA GENTE! =P