sexta-feira, 29 de maio de 2009

Produção literária aos 13 anos

Hoje eu tive um dia super movimentado! Fui almocar com meus amigos no shopping (resolver coisas do arraiá mais combante da região) e de lá fui pra minha reunião do JASAC de toda santa sexta. Mas isso não importa =P
Cá estava eu, arrumando meus papeis, então encontro um trabalho de literatura que fizemos na sétima série (2004), nós tínhamos que fazer uma aventura policial, inspiradas (apenas inspiradas) nas estórias do Sir Arthur Conan Doyle. Então aí vai o nosso conto. A medida que os personagens forem aparecendo eu coloco entre parênteses qual era o componente do grupo que o interpretava. Ah, e isso rendeu uma peca de teatro, óbvio. :D



Nessa hora Paula (Dra. Lenna Granger) está lendo o jornal que fala sobre seu novo caso. Uma voz ler o texo.


SEQUESTRO ESTRANHO
¨Ninguém sabe o que houve ao certo, mas na noite de ontem, 21 de novembro, houve o sequestro ja jovem senhora chamada dona Branca (Maria), casada com o Dr. César (Vítor Rafael), um médico influente da sociedade londrina. O Dr. César não estava no seu estado normal, mas mesmo assim deu seu depoimento:
- Estavamos fazendo o que fazíamos todas as noites, enquanto eu lia um livro, ela bordava sua toalha interminável. Como a poltrona em que eu estava sentado estava de costas para a porta, só lembro de uma mão vindo em direcão ao meu rosto com um pano que tinha um cheiro forte. Alguém me dopou. Quando acordei já estava no hospital quando me disseram:
- Sequestram a senhora Branca.
Esse foi o triste depoimento do Dr. César, mas agora restam as dúvidas:
Como foi que ¨os¨ ou ¨o¨ sequestrador entrou na mansão Potter?
Como seus empregados não perceberam nada?
Agora só resta deixar o caso nas mãos da melhor detetive de Londres: Dr. Lenna Granger (Paula)¨.
O telefone toca. Dr. Lenna Grager atende.
- Sim, eu já estou sabendo, acabei de ler no jornal, tá, tô indo praí! Vou buscar Nancy(Carliane) e no máximo em trinta minutos tô chegando.
A cortina se fecha, e quando abre o cenário é o da mansão Potter. Ela e Nancy entram no cenário e o delegado William Addams (Bidú) fala:
- Bom dia Dra. Granger, é uma honra tê-la nesse caso conosco!
- Obrigada! Mas e então, até agora alguma pista que possa me ajudar nessa investigacão?
- Bem, por enquanto só achamos uma janela quebrada e um buraco atrás da parede, nada mais.
- Umh, ok. Vou dar uma geral, o Dr. César está por aqui?
- Sim, bem alí quer que eu vá chamá-lo?
- Não, não precisa mesmo! Obrigada pelas informacões, até mais tarde sr. William.
- Até mais, Dra. Granger.
Dr. Granger e Nancy vão em direcão a Dr. César que está sendo entrevistado por um policial.
- Você é o Dr. César, não é?
- Sim, sou eu, e você quem é?
- Sou a Dra. Granger, muito prazer!
- Muito prazer também.
- Dr. César, o senhor tem alguma suspeita sobre quem raptou a sua esposa?
- Não, não mesmo!
- Você sabe se ela tem algum inimigo?
- Não, ela é amiga de todos, eu não tenho conhecimento de uma inimizade!
Paula e Carliane vão em direcão ao canto do quarto onde estão as pistas dadas pelo delegado. Paula diz:
- Veja isso Nancy...
- Mas o que Diabo...
- Parece mais uma porta...
- Sim, realmente é uma porta...
- Vamos ver se abre, empurre comigo; é, realmente não tem jeito. Vamos demarcar esse lugar, Vamos logo, corra e avise a polícia o que achamos.
A longos e pesados passos Carliane sai em direcão a Bidú que está conversando com Rodrigo (policial) e Vítor (Dr. César).
- É, realmente eu sou muito curiosa, vou TER que tentar abrir essa porta mais uma vez!
Ploc! Um estalo ecoa como se fosse alguém abrindo um trinco.
- Que coisa estranha, até parece que alguém abriu. Oh, realmente abriu! Onde será que isso vai dar? Oh, que corredor escuro!
O palco fica todo escuro e uma luz forte foca Paula
- O que é isso? Um calabouco? É deve ser, eu vou entrar...
Rywka aparece do nada.
- O que você pensa que está fazendo aí?
- Eu que lhe pergunto!!!
- Eu estava, eu estava...
- Estava o que, hein?
- Eu estava, pegando as fo... é, as fotos pra colocar no jornal. As fotos!
- Sei... suspeito isso, Muito suspeito.
Então Maria comeca a gritar:
- Socoooooro, alguém me ajude!
- Que barulho é esse? - Diz Paula
- Que barulho? Eu não estou ouvindo nada. - Diz Rywka
- Mas eu estou.
- Ah, são os ratos, essa casa é cheia de ratos!
- E ratos falam? Ratos tem a mesma voz que a dona Branca?
- Ai é? Então vá se juntar a ela.
Rywka aperta num botão e Paula cai dentro de uma cavidade. Mas logo depois aparecem Arthur, Carliane e Rodrigo:
- Dona Cláudia (Rywka), você está presa em flagrante e tem o direito de ficar calada.
- Bote suas mãos para o alto. Você está presa.
O cenário volta ao de antes e aí vêm as explicações:
- Por que você fez isso?
- Estou apaixonada pelo Dr. César e estava achando que se ele visse o meu cuidado a ele, ele se apaixonaria por mim. Eu não ía fazer nada com a dona Branca, mas queria que ele a largasse.
- Não entendo. Como você foi capaz, se eu sempre lhe tratei tão bem?
- Desculpem, eu não queria interromper a conversa, mas... dona Cláudia você vai ser obrigada a me acompanhar a delegacia, você está presa. ( diz Bidú)
- O senhor podia me dá um minutinho...
Rywka pega a arma que está na mesa e atira na própria cabeça.
¨Então é isso, caros leitore. Descobrimos quem foi o sequestrador: a Dona Cláudia, governanta da casa, porém ela mesma fez questão de acabar a história. Com um tiro. Na própria cabeça.¨

4 comentários:

  1. Ai, eu li e lembrei tão certinho desse dia! =~~~~] que mágico, gente! Isso é tipo, muito raro. Não perde esse papel, Maria. Já faz 5 anos, oh! =O uau.


    Esse final trágico de Rywka.. shuehuhushuheuhauhsuehua
    O que eu mais lembro é eu entalada na cadeira na hora do 'calabouço' :B Ótimo.

    Mas foi o melhor grupo, o nosso! o//

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  2. eu lembro no seu 3310 branco se espatifando no chão! há fotos desse dia, eu só n sei se ainda existem!

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