sábado, 10 de setembro de 2011

Extremismo não mais


Estou exercitando algo em mim sobre o extremismo. Um certo dia eu era patricinha, gostava de forró, música eletrônica e lia comédia romântica americana. No outro, eu descobri o quanto que cultura é bom, e quis arrancar essa face comum de mim. Portanto, enquanto eu era patricinha gostava de chamar pessoas diferentes de mim de cafuçu. E quando era aspirante a cult, metia o pau nos playboys e nas patricinhas natalenses. Foi então que eu amadureci, procurei evoluir meu espírito e perceber que independente de qualquer coisa, se deve antes de tudo respeitar as pessoas como elas são, sem julgamentos.
Certo dia eu li na página do face de um amigo um trabalho de publicidade sobre as camisas Aeropostale:
Trabalho de Publicidade e Propaganda da UFRN 2010.2, retirado do link: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=2389970755068&set=a.1868986250781.2111819.1424833956&type=1&theater

Eu pessoalmente nunca usaria uma blusa dessas porque acho algo extremamente sem criatividade e personalidade. Mas, para pessoas que precisam se sentir incluídas porque ainda não encontraram seu individualismo, e ao usar a blusa se sentem acolhidas, esse tipo de blusa cumpre seu papel, e portanto deve-se respeitar as tribos. Também procuro entender que para algumas pessoas essa marca também não pode representar isso. Pode ser apenas um pedaço de pano que cumpre o papel de roupa, e não necessariamente o agrupa em certo grupo.

Quanto as Patricinhas e Mauricinhos oficiais interpreto da mesma forma. É uma identificação. Do mesmo jeito que os cults usam camisa xadrez para parecer descolado, usar uma roupa colada para valorizar as curvas ultrapassa o conceito de patricinha natalense, e sim de mulher brasileira que gosta de marcar o corpo. Minha crítica sobre isso é apenas em relação sobre a noção do que fica bom em você.
Acho short e salto lindo, mas depende em quem. Eu tenho pernas finas e sei que usar essa combinação exige muito cuidado. Não é porque minha tribo usa isso, que eu vou passar a usar indiscriminadamente e parecer uma "marmota" por aí. Falo sério.

E embora isso pareça um assunto fútil, considero essa minha opinião uma evolução espiritual. Porque a cada dia procuro exercer a justiça em todos os aspectos da minha vida, com as pessoas a minha volta, até aos assuntos femininos mais banais, entende? Porque senão tudo vira uma camisa de força. Se você critica muita coisa, sobram poucas coisas para você se encaixar. E eu não quero isso pra mim, gosto de opções para me sentir feliz.

É isso!

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