sábado, 22 de maio de 2010

Namorado, Faculdade.


Engraçado você amar alguém tão diferente de você. Diferente em tudo(...) no jeito de pensar, de agir, de rir, de se divertir (...). Só que aí Deus parece que achou engraçado essa mania besta de classificar o que combina ou não comigo e faz eu me apaixonar por alguém assim. Porque assim eu fico menos chata, menos besta (eu acho) e faço o que ele quiser pra fazer-lo feliz. Tudo pra ver ele rindo, tudo pra achar que está realmente tudo bem entre a gente, e que não há nadinha de errado que entre nós dois. Aí eu quero tá com ele o tempo todo. Às vezes quando me chamam pra sair e ele não pode ir eu fico fazendo corpo mole pra não ir, só porque eu sei que vou passar a noite ligando e querendo que ele vá. Mas ele não pode, eu tenho que entender, mas eu fico carente :~
Tô escrevendo pra tentar aliviar essa coisalouca que não me deixa dormir, e pouco me interessa se alguém vai ter paciência ou não de ler. Sei que não sou escritora, e também sei que meu blog nunca vai ser um sucesso. Já que eu não tenho mais tempo pra escrever no meu diário, graças a faculdade que brinca comigo, eu escrevo por aqui mesmo.
Sobre a faculdade, queria dizer que tirei uma nota muito baixa. E assim, não tive nenhum remorso porque eu mereci a nota baixa mesmo. E que se essa nota não pudesse me reprovar eu não faria nenhuma questão, porque eu não gosto da matéria; e assim, eu faço arquitetura e a matéria é desenho arquitetônico. Quem lê pode até achar que não gosto do meu curso, então. Mas não é isso, é porque eu valorizo mais outras coisas do curso, sabe? Meu lado criativo por exemplo. Eu sei que essa porcaria serve pra muita coisa, que eu tenho que saber. Mas é porque é uma coisa bem técnica, e eu nunca fui lá muito técnica. Eu gosto das coisas que tenho liberdade, que posso inventar. Acho que todo mundo gosta disso, e que a gente é obrigado a passar por essas coisas mesmo. Eu tenho que tirar 8 nessa porra na unidade que vem. Eu vou me esforçar, juro. Vou até procurar me importar com a caixa d'água. E logo eu que sempre fui metida a besta a dizer que quem pensa que arquitetura é decoração e frescura tá enganado. Mas assim, é esse lado "fresco" que me interessa mais, sabe? Eu não tenho vocação pra coisas "difíceis". Eu não quero ficar bancando a coitadinha não, até porque tem coisas que eu acho fácil que não é todo mundo que acha também. Mas sei lá, to assim. Numa fase "nem aí" para o que não me entra tão fácil. Nem procuro me matar, já que me mato sem procurar mesmo. Acho que todo mundo tem suas facilidades e que se não é fácil pra mim, deve existir alguma coisa que seja, ou senão eu procuro acreditar que exista. Agora não vou me estressar nem nada, vou fazer minha parte, tentar entender essa merda mesmo. Mas até que eu entenda de verdade não vou parar de chamar de merda. Porque eu sei que se eu entender e gostar do que entendi vai ser bem legal.
É legal ter pessoas perto de mim que me ajudam o tempo todo. Legal, não, ótimo. Eu não sei nem como seria, se eu tivesse só eu não conseguiria de jeito nenhum, tenho certeza do que tô falando. Tenho bloqueio pra perguntar coisas pra professores. Sempre tive. Eu acho que não sei de nada, então se não sei de nada não tenho o que perguntar. Por mais que eu estude, e por mais que eu saiba eu me sinto assim. E sempre porque quando eu pergunto a eles, eu não entendo o que eles respondem. Perguntar pros semelhantes é mais legal, eu entendo o que eles falam.
Acho legal descarregar, quem sabe assim agora eu durma.
Boa noite.

Achei engraçado Paula ter perguntado se o desenho do post passado era meu, aí eu pensei "Que nada, a única coisa que desenho são trabalhos pra faculdade". Aí coloquei esse desenho porque representa bem tudo que eu falei no post. Primeiro, que eu só consigo desenhar o pouco que tem aí graças ao lindo, que tá sempre comigo me ajudando. Depois, que eu super chamava essa disciplina de "merda". Porque o Professor me estressava, eu eu não entendia o que ele pedia. Só que agora é a disciplina que eu mais gosto, e além do mais, é disso que eu me refiro, ao lado da criatividade, da "frescura". É isso, bye!



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