sábado, 4 de maio de 2013

Especial Aniversário de Audrey Hepburn


Como hoje seria o aniversário de 84 anos da nossa diva, resolvi pesquisar sobre a sua casa, e então descobri que ela tinha uma grande paixão: jardins. Na Suiça, tinha um jardim em sua casa onde era seu refúgio e local para convívio com os filhos.
Casa de Audrey Hepburn na Suiça
Audrey se exercitando no jardim.

Audrey jardinando

 O ultimo programa que ela gravou na televisão foi o Gardens of the World, em 1993, e ganhou até um Emmy. O programa tratava sobre 17 jardins em todo mundo, onde ela viajava, visitava os jardins e falava sobre eles.
Taí o trailer do programa. Que surpresa, hein? Pelo menos foi pra mim!


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um bate-papo sobre a Arquitetura Natalense

Logo pela primeira vez que ouvi falar sobre Arquitetura Moderna, nas aulas do professor Clewton no quinto período, me acendeu um interesse sobre aquilo e eu ainda nem imaginava o que estava por vir. Me fascinava pelas ideias revolucionárias de Le Corbusier, de Mies van der Rohe, e por todo aquele novo modo de construir que surgia na Europa. Construir sem nenhum adorno no mundo clássico, acompanhado pelas inovações tecnológicas que vieram com a revolução industrial, para mim, era como ver o mundo que vivemos hoje surgindo. É como uma professora nossa nos falava: "o mundo como conhecemos hoje surgiu no século XIX".
Diante desse meu interesse pela arquitetura moderna, passei a ser bolsista da base de pesquisa a qual trabalho atualmente: MUsA (Morfologia e Usos da Arquitetura). Lá estudo sobre a arquitetura de Natal, e como minha área é modernismo, estudo especificamente isso: a Arquitetura Moderna de Natal.
Então vamos lá, lembrar um pouco sobre aquilo que sabemos da nossa cidade, dos nossos antepassados. Realmente acredito que conhecer nosso passado nos ajuda a descobrir quem somos, e estudar uma parte da história de Natal, tem me ajudado a esclarecer algumas coisas. 
Assim que cheguei na MUsA, logo nos primeiros dias, Edja me pediu para ler alguns trabalhos sobre o Ecletismo em Natal. O Ecletismo foi uma filiação estilística da virada do século XX que trazia o estilo neocolonial, neoclássico e art nouveau, todos vistos aqui em Natal, por essa época. Eram edifícios que traziam elementos clássicos, como frontões, balaustradas, e eram bastante enfeitados. São chamados de "bolo de noiva", o que é um nome bastante adequado para o estilo. Perceba que esse estilo arquitetônico era totalmente imitado da Europa, porque até um pouco antes, em Natal não existia praticamente nada, quanto mais um estilo arquitetônico próprio. Natal, é claro, refletia o que era feito no Brasil, e seus primeiros prédios institucionais construídos nessa virada de século eram assim:
Foi então que o modernismo chegou ao Brasil, mais precisamente na região Sudeste e paralelamente em Pernambuco. Niemeyer, Lúcio Costa, Warchavchik, Delfim Amorim praticavam o modernismo influenciados pelo que havia sido feito na Europa e começavam a criar um modernismo com uma cara mais brasileira. Essa nova arquitetura estava adaptada ao clima, aos nossos materiais, e enfim nós tínhamos um reconhecimento mundial pelo que estávamos fazendo. 
Voltando a Natal, que no fim do século XIX se resumia a Cidade Alta e a Ribeira; no governo de Pedro Velho, ganha o plano urbanístico da Cidade Nova, que representa os bairros de Petrópolis e Tirol hoje. Nesse bairro, que inicialmente só haviam sítios, foi onde surgiram as primeiras residências propriamente modernistas. Antes disso, já tinham sido construídos os primeiros edifícios proto-modernos (estilo de transição entre o ecletismo e modernismo) no bairro da Ribeira, e daí só se expandiram. Os primeiros profissionais que aqui trabalharam eram de fora, mais especificamente de Recife, e anos depois Natal passou a ter seus próprios profissionais.
O modernismo vigorou em Natal dos anos 1940 aos anos 1970, e foi quando Natal fez sua própria arquitetura! E aí que chego onde eu quero: quando produzimos uma própria arquitetura capaz de revelar quem somos (essa modernidade chegou a nossa cidade e sociedade também pela influência dos americanos na Segunda Guerra), a sociedade desconhece completamente essa arquitetura e a destrói a cada dia, pois não reconhece o valor que ela tem!

Pois bem, pretendo dar continuidade sobre esse tema aqui! Foi apenas uma breve introdução principalmente para aqueles que não são da área da arquitetura, mas que têm todo o direito de conhecer o patrimônio arquitetônico da sua cidade! Em breve postarei mais coisas sobre a arquitetura moderna potiguar. Atééé! =)