domingo, 31 de julho de 2011

Recorte e Colagem

Eu já percebi que sou uma pessoa ligada a imagem, a plasticidade. Se alguém me perguntar qual é a coisa que mais gosto de fazer eu vou responder "Recorte e Colagem". Claro! Você passa as páginas, procura as imagens que mais gosta, corta, e monta outra coisa ainda melhor. Eu que sinto minha mente cansada na maioria das vezes e já estou sem saco para coisas complexas que exija um trabalho mais árduo do meu cérebro acho tudo de bom ficar lá, relaxadona cortando e colando. Por isso que eu desenvolvi uma simpatia por arte, e mais ainda pela pop art, onde a gente pode dizer que houve uma formalização da colagem em um estilo de arte propriamente dito.

Eu e Pane diante da minha colagem favorita na em uma parede do meu quarto!

A capa do álbum dos Beatles Sgt. Peppers Lonery Hearts Club Band foi uma colagem feita por Robert Frazer, Peter Blake e outros artistas durante a Pop Art.

Como hoje em dia a gente passa muito tempo no computador, e depois que eu dou dois F5 no facebook e no twitter já estou entendiada, também faço trabalhinhos de "recorte e colagem" digitalmente. Gosto de criar logomarcas, criar produtos, etc. Até pra fazer capinhas de trabalho eu me divirto (na verdade é a melhor parte). Acho que eu estou me descobrindo uma designer. Só que isso não faz eu achar que estou no curso errado não, né? Pelo amor de Deus. De designer para arquiteto é um pulo, e um arquiteto é um designer que pode fazer recorte e colagem no espaço, olha só!
Eu brincando de designer fuleira!


terça-feira, 26 de julho de 2011

A maluca dos Batons


Eu como menina estranha que sou, inventei um problema de que não ficava bem de batom porque minha boca ficava grande. Só que eu não entendia que a função do batom era essa mesma! A questão era que eu não estava madura o suficiente para ter usar esse artifício que nos destaca na multidão.
E então, graças a amiga @BarbaraLambert provei o batom da Boticário Intense Mate 121 e amei. Ele é um cor de boca fosco muito lindo. Fui lá na loja e comprei o meu primeiro. Então vieram os próximos. Comprei um coral meio brilhoso e um marrom na Boticário. Depois comprei à minha sogra que vende Avon o Rosa Rock (confesso que foi só por causa da embalagem, mas amei demais) e o Pink Infinita, que é lindo de morrer (na vida real ele é mais rosa do que saiu na foto; aí ficou muito roxo).
Só tornei isso um post porque sempre quis tirar fotos da minha boca como nos blogs de moda! E então percebi que tenho um sorriso bastante torto, o que me fez lembrar minha amiga Carliane!

Boa noite! =)

Nota de esclarecimento

Acho que deu pra perceber que no post passado eu estava um pouco raivosa.
E talvez minhas palavras pudessem ser interpretadas de outra forma.
Eu só vim registrar que os classificados como desocupados para mim naquele texto são os maníacos por limpeza que pertubam a vida dos outros e se glorificam pelo quão são bons na limpeza.

Longe de mim mostrar algum desrespeito pelas milhões de pessoas que lutam todo dia trabalhando quanto cuidando de casa. Isso faz parte da vida e acho lindo, e sinto admiração por essas pessoas.

Só registrei minha desaprovação aos lares que vivem em briga, que as pessoas se machucam, porque um fica procurando o erro do outro. Ou a outros que vivem em uma eterna tensão porque se algo ficar fora do lugar alguém vai dar um piti. (Esse lar não é o meu, mas percebo ambientes que são assim).

Obrigada.


P.S.: Eu tirei o outro post do ar porque eu escrevi num momento de raiva e não escrevi para agredir quem eu não queria. =)

sábado, 23 de julho de 2011

Missões


Hoje de manhã eu estava vendo o filme "Amelia", que é sobre a pilota americana Amelia Earhart que desapareceu ao atravessar o oceano Pacífico em 1937.
O objetivo dessa mulher era pilotar, e ela mesma disse que a vontade de voar dela era tão grande que nem mesmo uma "gaiola de ouro" (ela se referia ao luxo que vivia) era capaz de afastá-la desse sonho.
Ela foi a primeira mulher a atravessar sozinha o oceano Atlântico, e enfim, ela viveu pra realizar o maior sonho. Quando fez isso, desapareceu. Seu avião sumiu enquanto ela tentava dar uma volta ao redor da Terra. Ela foi essencial para os direitos das mulheres na aviação, etc. Morreu aos 41 anos, viveu para sua missão e se foi.
Então, e lá estava eu e mamãe conversando sobre pessoas que vem ao mundo só pra ser bom em alguma coisa, deixa sua colaboração e "pega o pego". Demos o exemplo de Cazuza durante a conversa, de que ele foi outro que deixou sua colaboração poética e musical e também se foi.

E daí, algumas horas depois dessa conversa recebo a notícia de que Amy Winehouse morreu. Eu não vou simplesmente dizer que as drogas venceram, e que podia ser diferente. Será que se ela não fosse essa louca pirada e drogada seria talentosa desse jeito? Eu acredito que as pessoas vem para uma missão, e cantar muito bem e se drogar até morrer fez parte da vida dela aqui na Terra mesmo.

Então, Amy, "rest in peace", você fez muito bem o que fazia de melhor!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigos de Maria


É claro que nós temos "aqueles amigos". Aqueles que a gente conhece há um tempão, que já viveu muita coisa, que continua vivendo, e que sabe que ainda vai viver (pelo menos espera).

Nós também temos aqueles amigos que vivem mais na memória (eu sou cheia deles). Temos aquelas lembranças ótimas guardadas sobre eles, sonhamos que um dia a vida melhore um pouco para que essas pessoas possam voltar pra mais perto. Adoro lembrar deles, contar aos que estão mais perto como eu era feliz perto deles. É bom se reencontrar e perceber que a ligação continua forte! Rimos sobre as mesmas coisas, e nunca perdemos totalmente o saber sobre a vida desses amados.

Há também as pessoas que a vida trouxe pra perto a partir das escolhas que a gente fez. Aquelas que a gente ver todo dia, que divide muitas vezes os piores momentos, o de estresse da vida de gente grande. E então às vezes surge uma dificuldade pra classificar essas pessoas como amigos no sentido mais sério da palavra. Eu já tive essa ideia que na faculdade estão meus colegas, e que fora dela estão meus amigos. Mas pelo amor de Deus, essa ideia já vive bem longe de mim atualmente. Só aquele famoso grupinho de PPUR que você passa 6 meses olhando pra ele todo santo dia não deve nem mais entrar na classificação de amigo, e sim de parente! HAHA.

A todos meus amigos de qualquer que seja o lugar ou a data, de rir ou de me estressar, um feliz dia do amigo! Porque me aguentar não é fácil. Sério mesmo!

Friends!

domingo, 17 de julho de 2011

Turismo Barato!

2009.2 no Memorial J.K.

Você já foi a um encontro de estudantes?
Senão eu vou lhe contar minha experiência no ELEA (Econtro Latino Americano de Estudantes de Arquitetura).
Esse é um dos maiores que você vai poder ir no nosso continente, pelo menos o estudante de arquitetura, eu digo.
O encontro tem duração de 1 semana. E teve mais ou menos uns 6 mil participantes.
Vantagens: Turismo barato. Eu passei uma semana em Brasilia gastando somente dinheiro da passagem mais 300 reais pra sobreviver.
*Para ir para um encontro desses você tem que se inscrever, né? A inscrição do ELEA Brasília foi 180 reais. E você tem direito ao campping, a almoço e a jantar todo santo dia.
Desvantagens: No caso do ELEA a fila do almoço é gigantesca e os banheiros são terríveis.
*A dormida é em barraca. No primeiro dia você estranha, mas depois você se acostuma com o barulho eterno e dorme tranquilo (de tanto cansaço).

Num encontro como esse você não encontra uma mesma pessoa duas vezes, então faça amizade com seus vizinhos de barraca. Já nos encontros menores você conhece todo mundo. =)
Toda noite tem festa de um país. A primeira festa é do país que está sediando, e a ultima é do próximo país que vai sediar. Só que na verdade o encontro mesmo é uma festa. Pessoas "festejam" 24h!
Outra vantagem é que alguns encontros ocorrem no período letivo de aulas, e as faltas são dispensadas!
Ano passado nós conhecemos muitos chilenos, peruanos, uruguaios, além de gente do Brasil inteiro. Vale muito apena.
Esse ano o ELEA vai ser no Chile, na região da Araucânia, já estamos nos preparando.

Tivemos sorte de conseguir uma vaga no acampamento coberto. Dormir no relento é estar mais propenso a "problemas".


Boa Noite!

sábado, 16 de julho de 2011

Harry Potter e Eu.


Rywka, Paula, Carliane, Felipe Abner e eu na fila da estréia de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban em 2003 (eu acho).

Eu sou mais um ser humano que viveu a "era" Harry Potter. Li todos os livros, fui para muitas estreias, ri, chorei, vibrei, gritei, enfim, eu amo Harry Potter. Mas não sou nenhuma maníaca.
Lembro como se fosse hoje eu na fila do filme de Harry Potter e Pedra Filosofal. O detalhe é que essa era a segunda vez que eu ía ao cinema ver o filme - a primeira vez eu não lembro de jeito nenhum! Eu estava encantada com as cenas que vi no cinema, Harry em uma partida de quadribol! Uau
Foi Harry Potter que me acordou para a leitura. Lembro que aos 11 anos, eu nunca tinha lido um livro de mais de 100 páginas. E Harry fez isso por mim. Obrigada, Harry, obrigada J.K. Rolling.
E então eu vivi a minha adolescência, a minha primeira década dos anos 2000, sempre ligada no que estaria por vir. Os livros me causavam todos os sentimentos, eu lembro de ter chorado mais de uma vez, nos 7 anos de leitura...
A cada ano que eu evoluía, mais eu me impressionava com a criatividade da autora. A imensidão de detalhes, a complexidade da trama.
Os filmes eram então a comprovação de que tudo que você imaginava era exatamente daquele jeito. O cinema traduziu sempre muito bem a narrativa de Rolling. Nem adianta me dizer que não. Ir ao cinema para ver Harry Potter sempre me deu muito prazer - ou até mesmo ver os filmes 7228272 de vezes na TNT ou na Warner.
Confesso que o ultimo livro me deixou entendiada no começo da trama. Principalmente na busca pelas horcrux. Mas da metade pro final eu fui conquistada e adorei o livro. Acho que não faria sentido Harry morrer, nós ficaríamos desolados, e então ela fez o certo.
Claro que eu fiquei tristinha porque era o ultimo livro, mas aquilo tinha que chegar ao fim. Só que ainda viriam 3 filmes depois do ultimo livro, então a "era" ainda estava longe de acabar.

Só que agora acabou.
E eu amei o filme, não podia ser traduzido de melhor forma. Perfeito.

Adeus, Harry, foi muito bom para todos nós!

Os lindos que animaram a nossa vida durante esses 10 anos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meia noite em Paris e Eu.

"Qualquer lugar da Europa" pode ser Paris!


Ontem eu assisti ao filme do Woody Allen, "Meia noite em Paris" que está em cartaz nos cinemas.
O filme fala sobre uma insatisfação que o indivíduo sente sobre seu tempo, e sobre o desejo de que queria ter vivido na década tal do século tal , porque ali sim seria realmente feliz.
É muito bom sonhar sobre aquilo que definitivamente não vai acontecer, e acreditar que se não fosse por esse fator temporal você poderia ser realmente feliz.
Só que no filme, o Wood Allen da vez, consegue realmente voltar no tempo. E então ele descobre que quando ele chega a década de 20 tão sonhada, onde pra ele a felicidade mora lá, quem vive realmente a década de 20, acredita que a felicidade está na Belle Époque (na virada do século XIX pro XX).
E então o personagem entende que essa busca pela felicidade em outras épocas existe em muitas pessoas, e que se a felicidade não tiver dentro de você independente do tempo em que se vive, não vai estar em lugar nenhum.
Isso me fez parar pra pensar sobre a ilusão de que eu tenho, de que se eu morar em algum país da Europa eu vou ser mais feliz. Eu posso até viver melhor em termos de qualidade de vida. Mas ser mais feliz? É claro que não!
A felicidade para mim é viver com as pessoas que eu amo, viver com elas as pequenas coisas e ver alegria nisso. É se sentir capaz em fazer o seu trabalho, é gostar de onde você vive, é poder abraçar seu bichinho de estimação. E eu sou feliz, independente das nuvens que às vezes passam pela minha vida.
E assim, eu concluo que eu não vou só ser feliz se viver em algum lugar da Europa. Mas sim, aqui, no Nordeste brasileiro, no subdesenvolvimento, eu sou feliz, porque é aqui que eu tenho as pessoas que eu amo, e é aqui que eu formo a minha cabeça!

Loucuras a parte, Boa tarde!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Jogo da Memória da Arte e da Arquitetura no Extremo Oriente

Nesse semestre eu paguei uma disciplina optativa de nome Arte no Extremo Oriente. Nessa disciplina a gente estudou 3 culturas: a indiana, a chinesa e a japonesa. O professor Eugênio pediu que a gente criasse um produto sobre as culturas. Eu resolvi fazer um jogo da memória. Nesse jogo eu exploro mais o patrimônio arquitetônico de cada país, sabe? Mas também mostro alguns objetos artísticos mesmo.
Criei as peças no power point (sim, utilizei essa ferramenta rudimentar pela ultima vez, agora vou aprender a usar o Corel Draw), e usei papelão para fazer cada pecinha. A caixa foi o detalhe final.
Foi muito bom fazer esse jogo!
A caixa do jogo!
As pecinhas
Jogo da Memória da Arte e da Arquitetura no Extremo Oriente


domingo, 3 de julho de 2011

Dica da Maria: Quando Paris Alucina



Como vocês já sabem, a minha diva favorita é Audrey Hepburn. Eu não vou dizer que sou fã porque não sei tudo da vida dela, mas já vi vários filmes dessa linda. Então hoje eu vou falar sobre um filme muito bom, "Quando Paris Alucina".
Nowel Coward interpreta um produtor de Hollyywood que contratou o roteirista Richard Benson, interpretado por Willian Holden para lhe fazer um filme de título "A moça que roubou a torre Eiffell". A questão é que do filme só existia o título, porque o reteirista era um boêmio que deixou o prazo chegar ao fim e nada estava escrito. É aí que entra Audrey Hepburn. Dois dias antes de entregar o tal do filme, o produtor contrata Gabrielle Simpson (a dita cuja) para ajudá-lo na concepção do filme.
É aí que eu entendo porque o nome do filme é "Quando Paris Alucina". No cenário de Paris, os dois inventam de tudo para dar rumo a esse filme. As loucuras que os dois inventam é realmente de que está alucinado por alguma coisa, e sem dúvida a gente percebe que o envolvimento de um pelo outro no cenário de Paris ajuda para isso. O que torna o filme muito engraçado, e mais uma vez Audrey Hepburn consegue nos surpreender com o seu charme. A personalidade da atriz torna a personagem Gabrielle Simpson ainda melhor, coisa que faz com que você não consiga imaginar esse papel mais para nenhuma atriz! O romance entre os protagonistas também deixa o filme ainda mais envolvente. O ator é super charmoso, e como grande parte das personagens de Audrey, a Gabrielle é super moderna e deixa o romance ainda melhor! A cena do beijo é incrível,
eles são muito lindos!
Ai, sem mais, vocês precisam ver para entender do que eu estou falando!
Audrey Hepburn e Willian Holden em "Quando Paris Alucina"

P.S.: Esse filme é de 1964, e a versão do DVD é colorida!

Centro Comunitário Bom Pastor



Perspectiva da Entrada do Centro Comunitário Bom Pastor.

Esse semestre projetamos sozinhos pela primeira vez. No outro semestre o projeto era em grupo, então eu nunca tinha me dado de cara com a complexidade de um projeto pra resolver sozinha mesmo.
Só que dessa vez não tinha pra onde ir, né? Tive que me virar.
Um centro comunitário é um espaço que deve oferecer pra certa comunidade (pode ser tanto do bairro, quanto pra cidade) uma série de ocupações. Tanto num foco educacional, quanto num de lazer mesmo.
O centro que eu projetei oferecia várias oficinas educacionais tanto pra adultos quanto pra crianças, como aulas de costura, de artes, de marcenaria, informática, e culinária, por exemplo. O terreno escolhido foi no Bairro de Bom Pastor, Zona Oeste de Natal, a zona administrativa mais pobre da nossa cidade. Se um investimento desses fosse feito em uma comunidade como essa, eu tenho certeza de que faria muita diferença para aquelas pessoas. Foi bom "sonhar" que eu tava projetando algo que mudaria a vida deles.
O centro comunitário também tem um espaço esportivo, com piscina semi olímpica, quadra, sala de ballet e de lutas. Além de um teatro e uma biblioteca.
Enfim, já que eu trabalhei tanto tempo nesse projeto, e esse blog fala da minha vida, nada mais justo colocá-lo aqui.
Vista interna do ginásio que abriga a quadra e a piscina coberta. No fundo, o bloco com as salas de dança e de luta.
Esse é o bloco que abriga a biblioteca e o auditório.

Boa noite!

Férias!

Audrey Hepburn e Peter Otoole em "Como roubar um milhão de dólares" - O primeiro filme das férias tão merecidas!

Deus seja louvado!
Parece que o quarto período acabou! (A menos que algum professor resolva me deixar em quarta prova e ainda não tenha me avisado - vamos rezar que não).
Para comemorar, as férias começaram em uma festa bombante na casa de Rui (meu amigo de Cabo Verde que mora numa casa com vários africanos! =D).
O fim de semana foi pra descansar mesmo, aqui em Natal tá chovendo só pra variar um pouquinho, e em fim eu pude passar a tarde sem fazer nada só vendo filminhos. Hoje eu vi "Como roubar um milhão de dólares", com Audrey Hepburn. Sim, eu adoro os filmes dela, e até coleciono. Mas outro dia eu falo só sobre isso.
Nessas férias o meu plano principal é descansar. Nem vou viajar porque em outubro vai haver o ELEA (Encontro Latino Americano de Estudantes de Arquitetura) no Chile e lá estarei eu, e por isso passarei esses dias aqui em Natal mesmo, para juntar um dinheirinho.

Estou muito feliz por essas férias! Nunca esperei tanto por elas!
beijos!
Maria.