sábado, 29 de maio de 2010

Eu gosto de Lady Gaga!

Clipe Telephone de Lady Gaga com participação de Beyonce

Eu estava assistindo ao Comédia MTV e fizeram um comentário sobre Justin Bieber. Disseram que ele é o tipo de artista que não precisa ser talentoso, que apenas basta ter um cabelo bonito. O cara pediu para que as fãs de 13 anos imaginasem ele careca, e depois verem se ainda vão amá-lo. Achei engraçado, mas não é sobre ele que eu quero falar. Ele disse que Justin Bieber é uma Lady Gaga para pré-adolescentes. Eu não gostei dessa comparação.
Eu realmente gosto de Lady Gaga, e não comparo ela a nenhuma outra diva pop. Eu acho que o que ela faz é novo, que a música dela, por mais que não tenha letras super complexas, é uma música de qualidade. Essa "qualidade" que digo é a comparada aos artistas que fazem música de estilo parecido com a dela, quero deixar bem claro.
Eu acho que tudo que é visual que essa mulher produz é admirável. O clipe de Bad Romance é uma obra de arte, e quando ela já tinha minha admiração para sempre, lançou Telephone, que é outro clipe de chamar atenção. Ela usa elementos da arte pop, a combinação das cores, de uma maneira tão diferente que fazem os olhos brilharem.
Eu não acho que Lady Gaga vai ser uma coisa de modinha que vai passar, eu acho que ela ainda tem muito o que nos mostrar.
Ontem eu ouvi uma música que um menino americano que faz oitava série cantou e tocou. O nome dele é Greyson Chance, e a música é Paparazzi. Eu tive vontade de chorar vendo esse vídeo, sério. Se você ainda não viu, veja, seus olhos vão brilhar também!


terça-feira, 25 de maio de 2010

Hoje é o dia do Orgulho Nerd!

Parabéns aos meus amigos lindos nerds!

Hoje é o dia do Orgulho Nerd ou o Dia da Toalha, 25 de maio!
Minha história com nerds é engraçada, eu passei a entender melhor esse mundo depois que namorei 1 ano e 4 meses com um. Meu Deus, foi uma época enriquecedora da minha vida. Todos os dias eu só tinha mais certeza do quanto sou ignorante, de quantas coisas inteligentes existem por aí, e eu não conheço nem 1 décimo delas. Mas só em saber que isso existe eu já fico feliz, já acho que estou mais próxima do lado bom da força.
De inicio, me obrigaram a ver todos os filmes de star wars. Aí eu vi, e eu amei :). E convivendo com nerds todo dia os seus conhecimentos sobre o mundo aumentam, porque eles tem um jeito diferente - e muito mais inteligente- de ver as coisas. Acho interessante isso dos meios de comunicação estarem mostrando que os nerds existem, que os nerds vão dominar o mundo, e um exemplo legal é o seriado The Big Bang Theory que passa na Warner e que todo mundo conhece.
Tudo bem que dizem por aí que os nerds new age não acompanham metade das tiradas do seriado, mas assistir já vale pela diversão e por tentar entender mais esse mundo nerd.
Eu sou totalmente uma nerd wannabe, mas eu sei que isso não pertence a mim porque você já tem que nascer com isso dentro de você, começando por um QI maior que o meu (eu não sei nem qual é o meu, mas eu sei que tem que ser maior).
Estou aqui postando rapidamente porque estou no meio de um trabalho.
Vocês estão reparando que eu estou escrevendo mais por aqui? Estou tentando ter vida mesmo com a loucura da faculdade, eu não vou me entregar, juro!
beijos e queijos



The Big Bang Theory
Humilde desenho que fiz para o amigo Nerd Dionisio. A metade é Anakin Skywalker é a outra é Darth Vader.

domingo, 23 de maio de 2010

Alice

Toda essa moda atual de Alice no País das Maravilhas, né? Eu estava numa livraria, vi um livrinho capa dura lindo, não resisti e comprei :). E assim, eu tava super afim de ver o filme mesmo, e como eu não lembrava de nada...
Eu vou até ir atrás do filme antigo mesmo, pra ver porque eu sempre tive uma má impressão de Alice. Sempre tive medo do gato, disso eu sei. Vi o filme novo e continuei com medo do gato. Logo eu que gosto de gatos (...)
Eu fui ver o filme 3D. Ainda não tinha visto nenhum 3D nos últimos tempos. Avatar eu vi normal mesmo. Aí em Alice eu dei super pulos, tive super sustos. ahuahua Besta. Eu vi o filme dublado, porque eu fui com a sobrinha de 9 anos do meu namorado. Tipo, acho que talvez se eu vir o filme em inglês eu ache mais legal, porque não achei nada demais. Achei legal a historinha da Alice grande, e talz. É porque quando eu vejo um filme dublado a gente quer que a dublagem seja perfeita mesmo, mas nunca vai ser.
Fiquei esperando a música de Avril Lavigne que passa 415154 vezes no multishow e só tocou nos créditos. Mas tudo bem, tocou.


O livro eu to achando legal, os diálogos podem parecer simples, mas existe uma filosofia por trás. Não sou crítica de livros nem nada, é minha opinião só. Teve uma parte que me chamou bastante atenção:
"Alice não achava que isso provasse coisa alguma; apesar disso, continuou: 'E como sabe que você é louco?'
'Pra começar', disse o Gato, 'um cachorro não é louco, admite isso?'
'Suponho que sim', disse Alice.
'Pois bem', continuo o Gato, 'você sabe, um cachorro rosna quando está zangado e abana a cauda quando está contente. Ora, eu rosno quando estou contente e abano a cauda quando estou zangado. Portanto sou louco'.
'Chamo isso de ronronar, não rosnar', disse Alice.
'Chame como quiser', disse o Gato."




sábado, 22 de maio de 2010

Namorado, Faculdade.


Engraçado você amar alguém tão diferente de você. Diferente em tudo(...) no jeito de pensar, de agir, de rir, de se divertir (...). Só que aí Deus parece que achou engraçado essa mania besta de classificar o que combina ou não comigo e faz eu me apaixonar por alguém assim. Porque assim eu fico menos chata, menos besta (eu acho) e faço o que ele quiser pra fazer-lo feliz. Tudo pra ver ele rindo, tudo pra achar que está realmente tudo bem entre a gente, e que não há nadinha de errado que entre nós dois. Aí eu quero tá com ele o tempo todo. Às vezes quando me chamam pra sair e ele não pode ir eu fico fazendo corpo mole pra não ir, só porque eu sei que vou passar a noite ligando e querendo que ele vá. Mas ele não pode, eu tenho que entender, mas eu fico carente :~
Tô escrevendo pra tentar aliviar essa coisalouca que não me deixa dormir, e pouco me interessa se alguém vai ter paciência ou não de ler. Sei que não sou escritora, e também sei que meu blog nunca vai ser um sucesso. Já que eu não tenho mais tempo pra escrever no meu diário, graças a faculdade que brinca comigo, eu escrevo por aqui mesmo.
Sobre a faculdade, queria dizer que tirei uma nota muito baixa. E assim, não tive nenhum remorso porque eu mereci a nota baixa mesmo. E que se essa nota não pudesse me reprovar eu não faria nenhuma questão, porque eu não gosto da matéria; e assim, eu faço arquitetura e a matéria é desenho arquitetônico. Quem lê pode até achar que não gosto do meu curso, então. Mas não é isso, é porque eu valorizo mais outras coisas do curso, sabe? Meu lado criativo por exemplo. Eu sei que essa porcaria serve pra muita coisa, que eu tenho que saber. Mas é porque é uma coisa bem técnica, e eu nunca fui lá muito técnica. Eu gosto das coisas que tenho liberdade, que posso inventar. Acho que todo mundo gosta disso, e que a gente é obrigado a passar por essas coisas mesmo. Eu tenho que tirar 8 nessa porra na unidade que vem. Eu vou me esforçar, juro. Vou até procurar me importar com a caixa d'água. E logo eu que sempre fui metida a besta a dizer que quem pensa que arquitetura é decoração e frescura tá enganado. Mas assim, é esse lado "fresco" que me interessa mais, sabe? Eu não tenho vocação pra coisas "difíceis". Eu não quero ficar bancando a coitadinha não, até porque tem coisas que eu acho fácil que não é todo mundo que acha também. Mas sei lá, to assim. Numa fase "nem aí" para o que não me entra tão fácil. Nem procuro me matar, já que me mato sem procurar mesmo. Acho que todo mundo tem suas facilidades e que se não é fácil pra mim, deve existir alguma coisa que seja, ou senão eu procuro acreditar que exista. Agora não vou me estressar nem nada, vou fazer minha parte, tentar entender essa merda mesmo. Mas até que eu entenda de verdade não vou parar de chamar de merda. Porque eu sei que se eu entender e gostar do que entendi vai ser bem legal.
É legal ter pessoas perto de mim que me ajudam o tempo todo. Legal, não, ótimo. Eu não sei nem como seria, se eu tivesse só eu não conseguiria de jeito nenhum, tenho certeza do que tô falando. Tenho bloqueio pra perguntar coisas pra professores. Sempre tive. Eu acho que não sei de nada, então se não sei de nada não tenho o que perguntar. Por mais que eu estude, e por mais que eu saiba eu me sinto assim. E sempre porque quando eu pergunto a eles, eu não entendo o que eles respondem. Perguntar pros semelhantes é mais legal, eu entendo o que eles falam.
Acho legal descarregar, quem sabe assim agora eu durma.
Boa noite.

Achei engraçado Paula ter perguntado se o desenho do post passado era meu, aí eu pensei "Que nada, a única coisa que desenho são trabalhos pra faculdade". Aí coloquei esse desenho porque representa bem tudo que eu falei no post. Primeiro, que eu só consigo desenhar o pouco que tem aí graças ao lindo, que tá sempre comigo me ajudando. Depois, que eu super chamava essa disciplina de "merda". Porque o Professor me estressava, eu eu não entendia o que ele pedia. Só que agora é a disciplina que eu mais gosto, e além do mais, é disso que eu me refiro, ao lado da criatividade, da "frescura". É isso, bye!



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Oi

Quem sabe um dia eu tenha férias, e eu possa ter alguma criatividade para escrever qualquer coisa aqui.

sábado, 1 de maio de 2010

Eu vou fazer isso ao vivo.

A gente para e reflete. Podem nem acreditar na sua reflexão, mas quando se faz isso sinceramente já é válido.
Eu sou resultado de uma educação bem complexa. Metade da vida eu vivi com quem pensa bonitinho, com quem faz tudo igual, e durante essa época eu não era muito feliz. Depois vem a melhor parte da minha vida; quando eu venho morar com a minha mãe, e ela sim é do contra. Ela é nômade, nunca tá parada, gosta de muita coisa, mas não gosta daqui, dessa cidade. Essa é uma das partes que eu mais bato de frente com ela, quando ela para pra fazer uma análise sociológica dessa cidade e dizer que não tem quase nada de positivo. Nisso eu discordo, acho que tem muita coisa boa, não é a toa que amo muito muita gente, sou amada também.
Antes de entrar na universidade, eu vivia num mundo de muita gente parecida. Na época eu jurava que havia muita diferença, mas quando mudei de meio percebi que ainda não tinha vivido nadinha da vida.
Aí assim fui crescendo, formando minhas opiniões, arrodiada das mesmas pessoas. Elas acompanhavam minha evolução e eu as delas, às vezes a gente se chocava, mas no fim tudo terminava bem, porque havia entendimento. Quando a intenção era de ofender se sabia, quando não era também.
Então eu cresci assim, "sem papas na língua", como dizia a eterna Carliane! Os comentários eram sempre os mesmos:
- Maria, vc sabe o que você, é, né?
- O que mesmo?
- Otária.
hauhauhauhaua; risos, muitos risos.
Eram críticas o tempo todo, era feio.
Então chegava a época do ano que eu resolvia me tornar uma pessoa melhor, ia pro JASAC (o grupo de jovens do meu colégio), e dizia que ia melhorar, que sabia que magoava os outros, que nem todo mundo tava acostumado com meu jeitinho "dócio" de ser.

Então eu mudo de meio, UFRN, setor IV, bloco H. Venho de um lugar com outras concepções, com minhas seleções de quem me atrai ou não.
Pra começar, eu nunca tive muito jeito pra ser comum, pra ser da maioria. Principalmente porque na nossa cidade se valoriza muito meninas iguaizinhas de cabelo comprido e que gostam de uma música mais popular. Aí como eu nunca tive muito sucesso nessa modalidade, porque não sou bonita o suficiente para, resolvi ser feliz de outro jeito. Resolvi ser aspirante a uma pessoa culta. E como tudo que eu faço nessa vida eu me esforço, nesse perfil aí não é diferente. Eu ando com gente inteligente (meus amigos são o máximo), eu escuto música "boa", eu leio os livros que o namorido da minha mãe fodão manda eu ler (leio quando rola, porque nessa vida de arquiteta em formação, tá osso).
Então assim, essa galera do rock aí que eu ando, sempre é um povo mais afetado, que tem umas opiniões mais diferentes, porque gosta de ser do contra mesmo. E quando a gente conversa sobre algo todo mundo concorda, e quando sai das nossas reuniões queremos por certo que o mundo seja desprendido em algumas coisas que nem a gente. Eu pelo menos tenho um grande despreendimento moral. Acho que tudo é besteira, que ninguém liga pra nada. Eu não ligo pra muita coisa, mas quando eu ligo...
Bem. Teve um dia que eu explodi. Porque querendo ou não, quando eu sou amiga, eu sou amiga mesmo. Bati o pé, gritei, xinguei, ofendi, fiz tudo que uma pessoa pacifica que quer conviver bem não faz. Isso porque eu não estava numa fase de querer conviver bem, talvez.
Porque as diferenças existem, porque durante todas conversas no dia que tenho com minha mãe ela me planta ideias bem revolucionárias, bem diferentes, e justifica como falta de inteligência quem não aderir a isso. Isso é muito radicalismo, é loucura total, mas quem tá envolvido por uma idéia que acha que é a certa e acabou não tem paciência pra ouvir o que o outro impõe como a verdade suprema dele.
Eu sou o reflexo de tentativas. De querer se diferente da maioria, de querer ser inteligente como eu acho que minha mãe é, de ter o pulso que algumas pessoas que estão têm.
Quanto a opiniões que solto por aí, eu sei que não tinha motivo pra me meter na vida de ninguém, já que essa é uma das coisas que mais reclamo, a intromissão. A questão é que quando um assunto surge, eu não converso sozinha, ok? As pessoas dão opiniões mais imparciais, e quando eu falo realmente o que penso, sou interpretada negativamente.
E talvez eu mereça mesmo essa interpretação. Que seja.
O que importa é que eu estou aqui procurando minha paz espiritual, que acreditem ou não, eu tenho algum espírito.
E só enquanto eu digito essas coisas, toda agonia que me tomava conta já melhorou bastante. Que a melhor forma de fazer tudo ficar bem é assumir o erro, e pronto.
Pelo meu lindo eu faço qualquer coisa, e se essa for a forma de fazer tudo ficar bem, eu me arrependo sinceramente 1000 vezes, eu engulo minha arrogância 3000 vezes, e assumo que estou errada o quanto o mundo quiser.
Com isso, eu só parei para pensar que logo eu, que dizia tanto que as diferenças existem e pedia que aceitassem as minhas, vou me colocar no lugar do outro e aceitar as suas. Porque na verdade, cada um tem uma história diferente, e por mais que ainda sejamos muito jovens, o ideal que a gente carrega hoje é fruto da nossa história, e cada um de nós defende a nossa da melhor maneira que puder.

Bem que meu professor do PRÉ dizia que ia ser diferente, e eu de besta que não sabia.

Minhas sinceras desculpas, vocês não tinham, nem têm obrigação de entender quem eu sou.

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Cara, quando eu tiver que fazer isso ao vivo vai ser podre, porque eu não sei falar em público, eu não consigo organizar minhas ideias, e além de tudo eu preciso ir ao fonoaudiólogo! ahuahuaha