sábado, 22 de agosto de 2009

"O poder da validação"

A professora de Métodos e Técnicas passou um texto com esse título. O texto dizia que todos nós somos inseguros, que todos nós precisamos que os outros nos validem. Validar para o autor, é dizer que a gente existe, que a gente real, que somos bons em alguma coisa. As pessoas a minha volta adoram fazer isso comigo. Acho que é porque percebem que sou muito insegura, ou algo assim, mas eu sinceramente me pergunto o que elas pensam quando dizem "Quando eu crescer, quero ser igual a você". Minha gente, sou eu, Maria. Nada demais, porranenhumanessemundo pra dizer a verdade.
Mas tudo bem, eu fico feliz e até sei que sou importante na vida das pessoas ;). As pessoas que realmente me conhecem sabem quem eu sou mesmo, sabe as barras que já passei, sabem que eu me esforço pra ser boa pessoa. Tudo bem que eu não quero ter uma imagem para ser respeitada só pelo que eu passei na vida, e sim por tudo que faço todos os dias.
Só que aí, eu acho que essa coisa toda de ser querida me subiu à cabeça, e acabei não tomando cuidado com o fato de que nem todo mundo desse planeta me conhece de verdade.
Basicamente foi isso, já está feito. Mas eu continuo tirando o chapéu pra mim. Eu sei quem sou eu ;)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sou vilã

É comum me ver pensando num defeito de algum amigo, de alguma coisa que ele fez que não me agradou muito. Alguns desses pensamentos eu falo, outros eu guardo dentro de mim, outros ficam guardados durante tanto tempo que quando saem de mim, saem da pior forma. Geralmente eu espero falar isso diretamente pra pessoa, só que às vezes saem pra alguém que a gente confia, ou sei lá, acha que é de confiança.
Então, isso me aconteceu esses dias. Sabe quando a gente conhece uma pessoa há mil anos, e resolve falar tudo de mal que ele te fez de uma vez só? Usando as piores palavras, falando da maneira mais cruel do mundo? (E um dia desses mesmo eu me peguei dizendo que era muito cruel, que devia diminuir isso).
Pois bem, em um dia que eu não estava bem, que na verdade estava com ódio do mundo, resolvi destruir a vida de outra pessoa pra me sentir melhor. Disse a ela que a pessoa pela qual ela criava expectativas não valia nada, que ele só fazia sacanagem com ela, e ainda pior, contei todas as "sacanagens" que ele, meu melhor amigo, me confiou. Falei tudo a uma desconhecida, coloquei minha amizade em risco por nada, tudo isso porque eu queria (pensando bem agora) mostrar a ela que meu melhor amigo não é uma pessoa legal, e que assim, quem sabe, ela se afastasse logo dele e ele voltasse a ser só meu. A maldade não para, eu não sei nem o que devo fazer pra me purificar de tudo isso.
Entendi que meu objetivo de tudo isso devia ser a vontade de tê-lo só pra mim, e quando falei os horrores dele, era só pra formar uma imagem ruim pra ela se afastar dele. Deixando bem claro que o que eu contei não foram mentiras, mas foi tudo de ruim que ele já tinha feito comigo ou por aí; e eu contei da pior maneira, do jeitinho mais "nojento"- sim, usei essa palavra pra me referir a ele.
Então suspeitaram do meu caráter, da qualidade da minha amizade, e isso me aborreceu. Perguntaram se uma amiga de verdade diria essas coisas de um amigo, e analisando da maneira mais doentia, dar pra perceber que isso foi excesso de amor, foi coisa que aquelas vilãs de novela fazem pra ficar com o mocinho e juram que foi em nome desse sentimento.
Eu sei, não foi nada bonito, orgulho de mim mesma é a última coisa que tá rolando no momento, mas vamos lá, eu sei que nessa vida há outra chance. (y)

Amigo, razão da minha vida, me desculpe.
Eu acho que não precisa nem dizer que você é você, porque não há no mundo quem me conheça e não saiba que a razão da minha vida é você.